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Reunião da CPI da Emdur e a sessão ordinária

A última sessão ordinária da Câmara de Vereadores começou com muito atraso, nesta segunda-feira. O motivo foi a reunião da CPI da Emdur que deveria acontecer no período da manhã, mas por falta de energia no prédio, foi transferira para o início da tarde. O convidado a prestar esclarecimentos foi o atual ouvidor da prefeitura Lourival Neves Júnior. Poucas informações concretas, muitas justificativas e a confirmação da velha prática de pagamento no balcão, cultivada por alguns vereadores, mas proibida desde 1964.

19/12/2011 - 22:28


BATATA QUENTE

Uma discussão que parecia ter naturalizado a justificativa de que a suposta divida do R$ 1,5 milhão da Emdur era meramente incompetência. O problema foi achar quem era o incompetente? Sim, pelas declarações todos foram bons diretores que tiveram boas administrações e o mau tempo foi o responsável por uma dívida que um dia foi R$ 1,5 milhão, depois pouco mais de R$ 700 mil e hoje pouco mais de R$ 400 mil.

PERGUNTA/RESPOSTA DO RELATOR

O vereador Luis Fritzen, líder do governo na Câmara, membro e relator da CPI da Emdur, no seu questionamento citou que Marcos Pereira, autor das denúncias teria sustentado na Delegacia de Polícia e no Judiciário que havia a dívida de R$ 1,5 milhão, mas negou conhecer as irregularidades. Reposta de Lourival Neves Jr: Esta dívida é ficção de Marco Pereira.

JUSTIFICATIVAS

Segundo Lourival Neves Jr. “Fizemos mais obras de construção civil, que o lucro é zero, no asfalto o lucro é maior... No período do Zequinha ele foi favorecido com o direcionamento de obras mais lucrativas. Como a prefeitura paga 70% da obra, então a administração foi mais resolutiva”. Mas o foco da CPI era descobrir o mais competente?

PEDRAS NO CAMINHO

Um relatório de uma auditoria realizada pela Maciel Auditores, contratada pelo próprio município para auditar a Emdur entre 2006 a 2010 apontou a prática do pagamento no balcão, o que é proibido por Lei desde 1964. A prática nada mais é que receber contas públicas no balcão e em dinheiro. Prática confirmada por Lourival Neves Junior. “Sim, vereadores recolhiam o dinheiro nas comunidades para pagar o asfalto – entre eles Luis Fritzen. Ops!!! Mas este é o vereador relator da CPI da Emdur...

PIZZA

Bem os vereadores da Comissão têm até dia 31 para entregar o relatório, ou melhor, o relator Luis Fritzen. Vamos aguardar o relatório, afinal a sociedade espera, no mínimo, uma explicação que se sustente, para cada uma das supostas irregularidades apontadas no início das denúncias, mesmo que seu autor tenha as retirado. Para isso foi feito uma CPI, certo? Caso contrário, teremos pizza na Ceia de Natal...

NA SESSÃO

Adriano Remonti referendou que o anúncio do deputado estadual Elton Welter (PT) de que os recursos para o Hospital Regional estão liberados desde, terça-feira da semana passada. Ele disse que a informação é oficial do Ministério da Saúde, e que a administração municipal não reconhece por vaidade. Ele considerou que é um desprestigio ao seu partido, ao deputado welter, a Gleisi e a Paulo Bernardo que estiveram empenhados em garantir a liberação da verba. No sábado Welter declarou ao jornalista Batista Franco, no Guaçu Notícias, que não tinha necessidade do prefeito Schiavinato ir a Brasília, pois segundo ele, o trabalho político estava feito, faltava o burocrático aqui na prefeitura junto com os técnicos, para que o depósito aconteça.

PRIMEIRO DAMISMO

Quem disse que o assunto está superado enganou-se. O tema volta em sessão extraordinária, ainda nesta semana. A questão é: para aprovar a emenda a Lei Orgânica são necessários oito votos. O PT é fechado na posição contraria e o PMDB fez uma reunião no início do mês e votou que seus vereadores devem votar contra o projeto de nepotismo. Bisognin referendou a posição do partido em entrevista a Casa de Notícias. Sem contar que será uma prova de fogo dos pedetistas na Câmara: contra ou a favor do nepotismo? Mesmo se o PDT vote favorável, faltaria 1 voto. Ou seja, pouco provável que o Projeto do primeiro damismo seja aprovado. Exceto se algo aconteça...

CÂMARA X OST I

Os desencontros de informações entre o que a Câmara apresenta e o Observatório Social de Toledo tem apresentado foi motivo de um quase levante no legislativo. Será que a solução do impasse, em nome da seriedade, das duas instituições não seria promover um frente a frente numa audiência pública, para que ambos apresentem os dados que trabalham? Ou será que a discussão é menos contábil e mais política?  Mas esta é uma discussão que não se encerra, outros capítulos virão.

Por Selma Becker

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