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GERAL

Bancários realizam assembleia para discutir greve

Se neste encontro for decidida a greve, os bancos param na próxima segunda-feira (06)

01/10/2014 - 16:38


A greve dos bancários começou em todo o Brasil na terça-feira (30). Em Toledo, na última assembleia feita na quinta-feira (25), a categoria rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e não aderiu à greve. Agora, nesta quarta-feira (01) será feita nova assembleia para decidir se os bancos de Toledo também ficarão parados por tempo indeterminado. Se neste encontro for decidida a greve, os bancos param na próxima segunda-feira (06). A assembleia acontecerá no Sindicato dos Bancários de Toledo, às 18h30.

Algumas das reivindicações feitas pela categoria ao Fenaban são salários, condições de trabalho, saúde, metas abusivas, entre outros. Na última assembleia feita, na quinta-feira (25), 90% dos trabalhadores rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos, porém, 55% rejeitaram a greve. Agora, a nova assembleia será feita para discutir novamente se a categoria entra em greve ou não, devido à proposta feita pela Fenaban no sábado (27) e recusada pela classe. “Esta nova assembleia servirá para discutir se entraremos em greve, assim como os outros bancários de todo o Brasil”, contou o presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo, Zelario Bremm.

Fazem parte do sindicato de Toledo, além do município, as cidades de Maripá, Palotina, Nova Santa Rosa, Mercedes, Quatro Pontes, Marechal Cândido Rondon, Pato Bragado, Entre Reios do Oeste, São José dos Pinhas e São Pedro do Iguaçu. “Vamos esclarecer alguns pontos, apresentar o quadro geral da situação, discutir e tomar uma decisão madura”, afirmou Bremm.

Caso na assembleia de hoje seja decidido entrar em greve e paralisar, como os bancos de todo o Brasil, os trabalhos ficarão parados a partir de segunda-feira (06). “Se for decidido entrar em greve, começaremos na segunda, para estar de acordo com a lei, e para que a população também saiba o que está acontecendo”, finalizou.

Reivindicações

Entre as reivindicações dos bancários, estão reajuste salarial de 12,5%; piso salarial de R$ 2.979,25; 14º salário; participação nos lucros e resultados de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vales-alimentação e refeição, cesta alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês. Outras demandas são: gratificação de caixa, no valor de R$ 1.042,74; gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo; e vale-cultura de R$ 112,50 para todos trabalhadores.

Há ainda reivindicações contra as “metas abusivas” apresentadas por chefias e de combate ao assédio moral, bem como isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde. Os funcionários dos bancos querem ainda a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição de dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

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