O ginásio da Faculdade Sul Brasil foi pequeno nesta terça-feira (30). Com a presença de alunos da instituição e comunidade em geral, o ginásio foi palco para a 16º edição do Palco Giratório SESC. Com a duração de aproximadamente 35 minutos, os artistas do grupo Lamira, de Palmas (TO), fizeram uma apresentação envolvendo dança e teatro. O espetáculo Do Repente é uma maneira diferente de contar um romanceiro nordestino, além de valorizar a cultura nordestina.
O Circuito Palco Giratório foi criado pelo SESC em 1998. Os grupos que compõem o projeto participam de uma itinerância passando por capitais e cidades do interior de todo o Brasil, percorrendo teatros, centros culturais e praças públicas. Esta ação vem contribuindo para o desenvolvimento, transformação, difusão e descentralização das artes cênicas no país, promovendo um rico diálogo entre educação e cultura por meio das mais diversas linguagens cênicas.
A técnica de Cultura do SESC, Bruna Strelin, comentou que a intenção do Palco Giratório é poder mostrar que arte não se faz somente dentro de um teatro, mas também se pode ocupar espaços diferentes. “A ideia do Palco Giratório é trazer um pouco mais de cultura acessível em locais alternativos. Então não é somente no teatro, podemos ver que dentro de um ginásio também pode ser feito, assim como na rua”, explicou.
Fazer uma maior comunicação com o público que assiste ao espetáculo utilizando diversas linguagens, é uma das intenções do Do Repente, contou a diretora Geral e artista da Companhia Lamira, Carolina Galgani. “Nós não usamos somente uma arte, que é a dança, usamos também o teatro, como as máscaras, criação de personagem. Gostamos de utilizar a linguagem das artes cênicas”, disse.
A artista, ainda explicou um pouco sobre a apresentação feita. “O Do Repente é um espetáculo que fala do romanceiro popular do Nordeste. É uma forma que a gente teve de agradecer a toda essa cultura rica, que é a nordestina, que é uma herança ibérica. Então o espetáculo traz algumas personalidades e também personagens, como o violeiro, o coquista, o apoiador, o repentista, o cordelista”, expos.
