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EDUCAÇÃO

Alunos criam tabela periódica para deficientes visuais

Seis estudantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) do curso de Química no campus de Toledo, estão realizando um projeto para a construção da tabela periódica e da distribuição eletrônica de Linus Paulling para alunos com deficiência visual da rede pública de ensino do Oeste do Paraná.

21/07/2014 - 21:30


As alunas que participam do projeto são: Anna Caroline, Bruna Rafaella, Letícia Costa Curta, Ligiany Passos, Karoline Royer e Paula Nogueira, sob a orientação do professor Marcos Freitas de Moraes,
 
A pesquisa tem apoio da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), por meio de incentivo com bolsas de pesquisas. O título do projeto é “Ensino da Química: a Distribuição Eletrônica e a Tabela Periódica para Alunos com Deficiência Visual” e conta com o respaldo do Nùcleo Regional de Educação de Toledo.
 
O projeto consiste na elaboração de um material didático em resina cristal para que o aluno cego possa tocar e ter melhor compreensão sobre os dados dos elementos químicos. “O material resinado tem mais resistência e é considerado prático para a manipulação em comparação com os livros escritos em Braile”, comentou o orientador.
 
Os pesquisadores deram início à construção do material resinado e a distribuição eletrônica já está em uso com uma aluna deficiente visual do Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos (Ceebja) de Toledo, enquanto que a tabela periódica está ainda em fase de montagem das peças divididas entre as famílias da tabela periódica e posteriormente, o material será apresentado aos alunos.
 
A proposta surgiu em 2008, durante um curso sobre inclusão oferecido pelo Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais (PEE), na Unioeste, campus de Cascavel. Em maio de 2013, a equipe, composta pelas acadêmicas do curso de Química da Unioeste, retomou as atividades.
 
O projeto foi um dos contemplados no edital de apoio à pesquisa, lançado em 2013 pelo FPTI em parceria com a Fundação Araucária, e recebeu um recurso de R$ 72.980,00. Valor destinado para o pagamento das cinco bolsas de iniciação científica dos acadêmicos e para a aquisição de materiais para a construção do protótipo.

Assessoria

 

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