As ações desenvolvidas por meio deste projeto tiveram origem com a construção do Currículo Básico de Língua Inglesa para as séries iniciais. Em 2007, professores de diversos municípios, professores da universidade em conjunto com a equipe pedagógica da Amop deram início na construção desse documento, visando nortear as ações dos docentes que ministram a disciplina para crianças.
Nos anos seguintes a preocupação se deu em torno da implementação do currículo. Para que isso ocorresse foram desenvolvidas atividades de formação técnico-pedagógica com os docentes. “Na formação técnica foram contempladas as questões linguísticas, consideradas essenciais para a realização de uma boa aula de inglês, conforme prevista no currículo” relata a professora Rose Maria Belim Motter, do curso de Letras da Unioeste, doutoranda do Programa de Pós–Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. Segundo ela, paralelamente ao conhecimento linguístico, foram contempladas as discussões teóricas a cerca da aquisição da língua estrangeira como teorias pedagógicas, linguísticas, psicológicas e filosóficas.
“A partir de 2009, os encontros foram pautados pela discussão a respeito da transposição para a prática daquilo que se previa no currículo. Nesse ínterim foram consideradas as diferentes possibilidades de construção de material didático para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Já em 2010, os professores participaram, nas dependências na Unioeste, do curso que possibilitou a elaboração de materiais didáticos digitais para a
utilização nas aulas de inglês”, afirma a professora Emma Gnoatto, do Departamento de Educação da Amop.
Com a intenção de criar uma conexão direta entre material e aluno, optou-se por construir esses dispositivos pedagógicos utilizando-se de recursos digitais, que hoje fazem parte desde cedo da realidade dos alunos.
“Observa-se que os recursos digitais possibilitam, tanto ao educador quanto ao educando, a construção do conhecimento com mais facilidade quando comparado com os materiais tradicionais. A diferença de qualidade, atratividade e conteúdo varia muito entre um material impresso, sem cor e sem movimento, e um material digital, que propicia movimento, sonorização e interação”, afirma.
Da Assessoria